A comunidade LGBTQIA+ é vítima de discriminação e preconceitos, inclusive nos serviços de saúde, devido a visão conservadora e estereotipada pautada apenas no sexo biológico. O objetivo da pesquisa é avaliar como ocorre a assistência, por profissionais de saúde, à comunidade LGBTQIAPN+ hoje no Brasil. Trata-se de uma revisão integrativa, no qual foram utilizados artigos originais e de revisão disponíveis na íntegra entre os anos de 2018 e 2022, nos idiomas inglês, português e espanhol, nas bases de dados Pubmed/ Medline, SciELO, LILACS e Google Acadêmico. A amostra final contemplou 10 artigos, a maioria dos profissionais de saúde não proporciona um atendimento humanizado e acolhedor ao público LGBTQIAPN+. De um modo geral, os profissionais de saúde acreditam na heteronormatividade, fazendo com que seja dificultado a implementação das políticas públicas de saúde a comunidade LGBTQIAPN+ e, consequentemente, cometem algum tipo de violência de forma intencional ou não, como a homofobia e transfobia, necessitando dessa forma de conhecimentos e capacitação para melhor atender esses indivíduos. Concluise, que a assistência em saúde à comunidade LGBTQIAPN+ é deficitária e excludente, necessitando então da criação, implementação e fiscalização de políticas públicas em saúde efetivas a este público.