A Psicologia Positiva, introduzida nos anos 1990 por Martin Seligman, marcou uma transformação na psicologia, afastando-se da ênfase na psicopatologia e focando nos aspectos positivos do ambiente, indivíduo e instituição que promovem o bem-estar humano. Essa abordagem, não limitada a uma única teoria, é multidisciplinar, abrangendo níveis subjetivos, ambientais e institucionais do funcionamento humano, visando a saúde biopsicossocial. A pesquisa analisou a produção científica da Psicologia Positiva e Saúde Mental em alguns países da América, excluindo os Estados Unidos, na base de dados Scielo. Foram encontradas 10 publicações em inglês, português e espanhol, focando no Instrumento de Saúde Mental Positiva (QSM+) e sua aplicação em diversos grupos, como jovens, crianças, adultos e universitários, em contextos como escolas, saúde e trabalho. O Brasil liderou a pesquisa, seguido por México, Chile e Colômbia. Contudo, a pesquisa destaca a carência de estudos sobre Saúde Mental e Psicologia Positiva em contextos de saúde mental, especialmente com idosos. Além disso, a adaptação de instrumentos estrangeiros levantou dúvidas sobre sua pertinência na América Latina. Em resumo, a Psicologia Positiva na América Latina está em crescimento, enfrentando desafios na adaptação de teorias e instrumentos estrangeiros e na expansão para contextos de saúde mental. Essa abordagem demonstra um compromisso em explorar os aspectos positivos do ser humano e enriquecer o campo da psicologia positiva globalmente.