O câncer colorretal (CCR), é considerado a segunda neoplasia maligna que mais causa mortalidade mundialmente. Em 2020, sua incidência global foi responsável por cerca de 10% dos cânceres diagnosticados, representando, 5,25 milhões de casos no mundo. Sabe-se que o diagnóstico precoce e uma terapêutica adequada para o CCR melhoram a sobrevida e a taxa de cura dos pacientes. Atualmente, o diagnóstico se baseia na presença de achados clínicos e na detecção de biomarcadores séricos, como o antígeno carcinoembrionário (CEA) e o antígeno CA19-9, estes também são úteis em termos de monitorização da resposta ao tratamento, além de achados histopatológicos e exames de imagem, métodos esses que variam em termos de sensibilidade e especificidade. A gênese do CCR, pode estar relacionada a mutações genéticas somáticas adquiridas ou modificações epigenéticas. Dessa forma, a biópsia líquida surge como uma técnica promissora para o desenvolvimento e análise de novos marcadores moleculares e o conhecimento mais amplo da heterogeneidade tumoral e de mutações antes e após o tratamento de pacientes com câncer colorretal metastático, contribuindo assim para terapêuticas mais efetivas, alcançando melhores resultados em relação a sobrevida e refratariedade desses pacientes. Este estudo trata-se de uma revisão narrativa da literatura, que será desenvolvido a partir de método descritivo de busca e análise crítica, de pesquisas que correlacionem as vantagens do uso da biópsia líquida na detecção de biomarcadores para o tratamento do CCR. A busca pelos artigos será realizada nas seguintes bases de dados eletrônicas: Medline (via PubMed), Scientific Eletronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), ASCO (American Society of Clinical Oncology) e American Cancer Society, disponíveis online, publicados no período de 2012 a 2022, com acesso via internet.