A Ayahuasca é uma substância psicodélica que contém a N,N- dimetiltriptamina (DMT) e inibidores da monoamina oxidase (IMAOs), tendo a capacidade de afetar o sistema nervoso central. Este estudo tem como objetivo principal investigar se a Ayahuasca possui propriedades com potencial efeito antidepressivo. A pesquisa foi realizada por meio de uma revisão de literatura integrativa, usando a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS). Foram encontrados 25 artigos, dos quais 5 foram excluídos devido à duplicação. Os resultados dos estudos revisados indicam que a Ayahuasca tem promissor potencial terapêutico no tratamento da depressão. Seus mecanismos de ação envolvem a ativação de receptores de serotonina, estimulação da expressão do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) e promoção da plasticidade neural. Esses efeitos resultam em ações antidepressivas rápidas e duradouras, mesmo em casos resistentes ao tratamento. Além disso, a Ayahuasca parece reduzir marcadores inflamatórios e melhorar a qualidade de vida, incluindo a redução da dependência da aprovação social. Em síntese, as evidências científicas sugerem que a Ayahuasca pode ser uma opção terapêutica promissora no tratamento da depressão, abrindo caminho para terapias inovadoras para aqueles que enfrentam desafios persistentes no
gerenciamento da saúde mental.