a dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada a lesões reais ou potenciais, sendo sempre subjetiva. Sua avaliação é crucial na prática clínica, utilizando escalas unidimensionais para medir sua intensidade. A relação paciente-enfermeiro é fundamental para uma abordagem precisa da dor, visando o bem-estar dos pacientes. A mensuração da dor em povos indígenas pode ser complexa devido a diferenças linguísticas e culturais. Objetivo: relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem com a mensuração da dor em pacientes indígenas em Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Metodologia: trata se de um estudo descritivo, tipo relato de experiência, de estudantes de enfermagem com a mensuração da intensidade da dor em pacientes indígenas atendidos em Unidade de Pronto Atendimento (UPA-24h). Resultado e discussão: a cultura indígena possui uma relação singular com a dor, sendo essencial uma abordagem culturalmente adequada no atendimento. A falta de uma escala de dor específica para as culturas indígenas dificulta o tratamento adequado. A equipe de enfermagem tem papel fundamental na identificação e avaliação da dor, mas é preocupante a falta de participação na avaliação e controle da dor em alguns contextos clínicos. Conclusão: a experiência vivenciada foi importante na construção de conhecimentos dos acadêmicos sobre a mensuração de dor em pacientes indígenas.