Introdução: A paralisia facial é disfunção de lesão do nervo facial, causando assimetria facial e prejuízos funcionais. A toxina botulínica tem sido utilizada no seu tratamento. Objetivo: Revisão da literatura foi realizada para analisar terapêutica com toxina botulínica tipo A na paralisia facial. Metodologia: Foi realizada pesquisa na base de dados PuBMed com os descritores “Botulinum Toxins”, “Facial Paralysis”, “Syncenesis”. Resultados e Discussão: Indivíduos com paralisia facial podem apresentar, no lado afetado, incompetência oral, disfunção da ATM, sobrancelha caída, depressão do ângulo da boca e ausência de linhas de expressão. O lado saudável apresenta rugas, sulcos e desvios de nariz e boca. A paralisia facial é classificada em flácida (falta de tônus muscular) e não flácida (hiperatividade do lado saudável). Além da perda funcional e estética, problemas psicológicos e na qualidade de vida são relatados, requerendo terapia multidisciplinar. Procedimentos estéticos não cirúrgicos e minimamente invasivos como aplicação da toxina botulínica tipo A ganharam visibilidade, causando paralisia reversível no músculo. Isto minimiza a assimetria e permite fortalecimento dos músculos do lado paralisado. Efeitos adversos são leves e transitórios e indica-se reaplicação a cada três meses. Considerações finais: A toxina botulínica se mostrou eficaz na melhora da paralisia facial, melhorando a simetria.