Introdução: Métodos alternativos aos instrumentos convencionais para corte ósseo (serras, brocas e cinzéis) tem sido desenvolvido para osteotomias em cirurgias craniofaciais e bucais. Um deles é a piezocirurgia, que utiliza vibrações ultrassônicas. Objetivo: Revisar a literatura acerca da aplicação do dispositivo ultrassônico piezoelétrico em cirurgias bucais. Metodologia: Foi realizada revisão da literatura nas bases de dados PubMed e Periódico Capes utilizando-se os descritores: " Osteotomia" , " Piezocirurgia" e " Procedimentos Cirúrgicos Ultrassônicos" . Discussão e Resultados: A Academia Internacional de Cirurgia Piezoelétrica avaliou o ultrassom em osteotomias bucais. A osteotomia piezoelétrica reduziu dor e trismo pós-operatório na exodontia de terceiros molares impactados. Na elevação do assoalho do seio maxilar, a incidência de perfuração da membrana sinusal foi similar em métodos convencionais e ultrassom. Em implantes, a piezocirurgia proporcionou melhor estabilidade dos implantes nos primeiros três meses de cicatrização. Sugere-se abordagem combinada, especialmente em casos desafiadores que exigem carga imediata ou apresentam baixa qualidade óssea. Já o tempo da osteotomia na piezocirurgia é maior. Considerações Finais: O ultrassom oferece benefícios por maior precisão cirúrgica, preservação de tecidos e redução da morbidade pós-operatória. Recomenda-se seu uso em áreas críticas, próximas a vasos e nervos, enquanto as técnicas convencionais permanecem viáveis e mais rápidas em outras regiões.