A estimulação baseada no contexto familiar e na realidade individual da criança com o diagnóstico de encefalopatia crônica não progressiva da infância é fundamental para o desenvolvimento neuropsicomotor. Este capítulo aborda a importância da ludicidade e das brincadeiras como ferramentas terapêuticas para promover a neuroplasticidade, considerando a neurofisiologia e a fisiopatologia da paralisia cerebral (PC). Por meio de uma análise teórica e prática, discute-se como o ambiente familiar, aliado a uma intervenção precoce e personalizada, pode potencializar os resultados terapêuticos, contribuindo para uma maior qualidade de vida e inclusão social da criança na sociedade em que vive.