Há evidências de que mulheres que mantêm relação sexual exclusivamente com outras mulheres recebem menos orientações a respeito de IST e menos esclarecimentos relacionados às suas dúvidas sobre práticas sexuais e reprodutivas. Objetivou analisar o atendimento de saúde e o cuidado recebido de mulheres lésbicas e mulheres que fazem sexo com mulheres, voltados para a prevenção e tratamento de IST. Trata-se de um estudo descritivo exploratório transversal com abordagem qualitativa dos dados, realizado por meio de um questionário de perguntas abertas, com a população de mulheres lésbicas e mulheres que fazem sexo com mulheres que participam da AGLEPS situada no município de Caxias - MA. A saúde sexual das mulheres continua sendo um tabu a se quebrar, apesar do mito que mulheres lésbicas não transmitem doenças a prevenção ainda é o melhor método de impedir a contaminação. Foi observado neste estudo experiências negativas quanto os serviços de saúde buscada por elas com um distanciamento de informações relacionado a prevenção e tratamento de IST evidenciado pelo despreparo profissional para lidar com a invisibilidade social. Sugere-se que o profissional de saúde deverá utilizar métodos leves para promover acolhimento digno, apoio emocional, segurança do paciente e empatia nas necessidades de saúde.