O envelhecimento acelerado da população brasileira nas últimas décadas trouxe novos desafios ao sistema de saúde e às políticas públicas. Este artigo explora o papel das adaptações não medicamentosas, como atividade física, suporte social e adaptações ambientais, no envelhecimento saudável e suas implicações jurídicas no Brasil. Baseando-se em uma revisão de literatura qualitativa, a pesquisa analisou intervenções não farmacológicas que promovem a autonomia e a qualidade de vida das pessoas idosas, além de discutir o impacto do arcabouço jurídico brasileiro, em especial o Estatuto da Pessoa Idosa, no suporte a essas práticas. A análise revelou que, embora existam políticas públicas que incentivem essas intervenções, há ainda lacunas na implementação e no acesso, especialmente em regiões carentes. As adaptações não medicamentosas demonstram ser eficazes na promoção de saúde e prevenção do declínio físico e cognitivo. No entanto, é necessário fortalecer as políticas públicas para garantir que essas estratégias sejam amplamente acessíveis, contribuindo para uma velhice digna e autônoma. O artigo conclui que tanto o Estado quanto a sociedade possuem responsabilidades fundamentais na promoção de um envelhecimento saudável.