A psicologia, independente da área de atuação, tem sido atravessada, direta ou indiretamente, por questões relacionadas à sexualidade. A sexualidade é um aspecto fundamental da experiência humana, logo, os direitos humanos desempenham um papel crucial na proteção e promoção dessa dimensão da vida. Partindo desse entendimento, este estudo se propõe a discutir sobre como a psicologia tem contribuído para a promoção dos direitos sexuais da população LGBTQIAP+. Para isso, foi realizada uma pesquisa de revisão narrativa da literatura, de cunho qualitativo. Quanto aos resultados, foi possível observar que se historicamente as práticas psicológicas colaboraram para a construção da patologização das sexualidades não hegemônicas, hoje tem conquistado seu lugar no lado dos que recusam o viés normalizador no que se refere à sexualidade e às identidades de gênero. Além disso, ficou evidente que os posicionamentos e práticas do Conselho Federal de Psicologia buscam combater a LGBTQIAP+fobia e promover os direitos sexuais dessa população. Assim, a psicologia tem possibilitado espaço de diálogo e resistência por meio de um olhar crítico diante da diversidade sexual.