A educação é crucial para a reinserção social de adolescentes em medidas socioeducativas, oferecendo não apenas conhecimento, mas também habilidades e valores fundamentais para a convivência em sociedade. Essa formação é especialmente importante para jovens de contextos vulneráveis, onde a marginalização e a falta de oportunidades são comuns. Diversos estudos apontam a educação como uma ferramenta de transformação social, capaz de prevenir a reincidência criminal e promover um futuro mais digno. No Brasil, as políticas de educação externas visam garantir a continuidade do aprendizado, mesmo em situações de privação de liberdade, adaptando-se às necessidades desses jovens. No entanto, a implementação dessas políticas enfrenta desafios, como a articulação entre diferentes órgãos e a falta de formação adequada para educadores, além de resistência social e estigmas. Por outro lado, iniciativas bem-sucedidas demonstram que a educação integral e programas que envolvem a comunidade podem contribuir significativamente para a reintegração desses adolescentes. Portanto, a educação deve ser encarada como um investimento estratégico para construir uma sociedade mais justa e inclusiva, capacitando os jovens a desenvolverem seu potencial e a se tornarem membros ativos da comunidade.