Este estudo compara a relação custo-efetividade entre rivaroxabana e varfarina no tratamento anticoagulante, utilizando um caso clínico de trombose venosa superficial. O paciente, de 62 anos, foi inicialmente tratado com varfarina, com evolução satisfatória. No entanto, após recomendação médica, foi trocado para rivaroxabana visando maior comodidade, eliminando a necessidade de monitoramento laboratorial. O paciente desenvolveu cefaléia, um efeito colateral comum da rivaroxabana, e, portanto, retornou ao uso de varfarina. A análise mostrou que, embora ambas as medicações tenham eficácia equivalente em eventos tromboembólicos, a rivaroxabana apresenta um custo muito superior, o que inviabiliza seu uso em larga escala no Sistema Único de Saúde (SUS), especialmente em populações de baixa renda. A varfarina, por sua vez, é economicamente viável, amplamente distribuída pelo SUS, e bem tolerada pelo paciente. Este estudo destaca a importância de decisões terapêuticas que levam em conta tanto a eficácia quanto o custo-benefício, especialmente em contextos de recursos limitados.