A tuberculose (TB) é uma doença infectocontagiosa, diagnosticada a partir da identificação do sintomático respiratório e realização de baciloscopia ou teste rápido molecular. Apesar de sua fácil execução, ainda existem muitos pacientes sendo diagnosticados tardiamente, em estado avançado e após antibioticoterapia para outras bactérias. Este estudo objetivou analisar as publicações científicas referentes à gestão do Programa de Controle da Tuberculose no tocante à identificação de sintomáticos respiratórios para diagnóstico na realidade do SUS no Brasil. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura disponível nas bases da Scielo, Meline e LILACS. Em estudo realizado em Belém foi verificado que a identificação dos SR não parece ser prioridade nas UBSs da capital paraense, pois essa identificação foi feita fora da UBS em 72% dos casos. Considerando que a identificação de SR e solicitação de baciloscopia são atitudes chave na APS, este resultado demonstra uma baixa detecção de SR, o que dificulta o diagnóstico precoce. Espera-se que com a reflexão aqui apresentada este estudo sirva de estímulo a estudos futuros além de melhorias na gestão do programa de TB e consequente incremento no diagnóstico precoce efetivo nos municípios do Brasil, no âmbito da Atenção Primária à Saúde.