RESUMO: Introdução: o contato pele a pele entre o neonato e sua família tem sido foco de muitos estudos devido aos inúmeros benefícios fisiológicos e psicossociais que este oferece aos envolvidos de forma imediata ou a longo prazo. Consequentemente, essa prática tem sido empregada em diversas situações nas unidades de atendimento neonatal. Objetivo: Identificar as vantagens proporcionadas pelo contato pele a pele em diferentes momentos da internação hospitalar, bem como no desenvolvimento do recém-nascido (RN). Metodologia: trata-se de uma revisão de literatura, integrativa, com levantamento bibliográfico nas bases de dados em saúde Lilacs, Pubmed, Bireme e Scielo com as palavras-chaves cuidados de enfermagem, humanização da assistência e neonato. No total, 13 artigos com temas pertinentes ao estudo foram selecionados. Resultados: O contato pele a pele, juntamente com o clampeamento tardio do cordão e o estímulo do aleitamento materno na primeira hora de vida, é um manejo comprovado cientificamente que integra a atenção humanizada na assistência de neonatos clinicamente estáveis. Portanto, esse método é empregado em diversas situações, não reduzindo-se apenas à sala de parto. Possui efeito positivo no aleitamento materno exclusivo, na estabilidade térmica, redução do estresse e ganho de peso do bebê, e na criação do binômio mãe-filho, reduzindo as taxas de abandono neonatal e depressão pós-parto. Outrossim, é frequentemente utilizado como intervenção não farmacológica para alívio da dor, principalmente em procedimentos agudos, reduzindo o choro e atividade facial indicativa de dor. O contato pele a pele também está inserido no Método Canguru, cujo proporciona à família a criação de laços afetivos com o bebê, além da participação nos cuidados com mais segurança. Conclusão: com base nessas informações, observa-se que todos os esforços devem ser realizados a fim de garantir o contato pele a pele com o neonato, pois proporciona benefícios a todos os envolvidos (mãe, pai, bebê).