O parto, para que seja considerado normal, deve ocorrer sem intercorrências ou procedimentos desnecessários nos períodos de trabalho de parto, parto e pós-parto, e deve-se manter uma constante atenção voltada para o bem-estar, segurança e direitos da parturiente e do bebê. O parto humanizado abrange um conceito bem amplo, podendo ser abordado em várias dimensões e de formas complementares entre si, adotando um conjunto de procedimentos e condutas visando a promoção do parto e do nascimento saudável e à prevenção da morbimortalidade perinatal. Portanto, o objetivo desta pesquisa foi identificar, as práticas do enfermeiro na condução do parto, evidenciadas na literatura que contribuam para a prevenção da ocorrência da violência obstétrica, no período de 2017 a 2021. O estudo foi conduzido com base na pesquisa qualitativa, descritiva por meio de uma Revisão Integrativa da Literatura (RIL). O estudo foi realizado mediante pesquisa na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), acessando as bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), e Base de Dados de Enfermagem (BDENF), foi realizado em artigos científicos publicados e disponíveis em periódicos de 2017 a 2021. 11 artigos foram selecionados para a revisão integrativa de literatura. A análise dos dados foi realizada por meio da técnica de análise de conteúdo de Bardin. Para realizar uma assistência humanizada ao parto e reduzir a prática de métodos invasivos, considera-se necessário à formação continuada dos profissionais envolvidos na maternidade da instituição a respeito do parto humanizado; acolhimento da parturiente com comportamento dialógico; adequação da estrutura física, de modo que favoreça a privacidade da mulher e aquisição de materiais que melhorem o momento do parto.