Objetivo: Identificar o estado da arte sobre o risco cardiovascular em pessoas idosas. Método: Realizou-se os passos de: 1) elaboração da questão norteadora utilizando a estratégia população, conceito e contexto; 2) busca na literatura que envolveu o escopo temporal de 11 anos realizada nas bases de dados: MEDLINE via Pubmed, CINAHL Complete, LILACS e SciELO; 3) extração de dados; 4) avaliação dos estudos primários incluídos; 5) interpretação dos resultados; e 6) apresentação da revisão. Resultados: Incluíram-se 56 estudos, com maior prevalência os estudos transversais (60,7%), seguido por estudos longitudinais e de coorte (8,92%), publicações realizadas no Brasil (62,96%), com predominância de estudos realizados na Atenção Primária à Saúde (81,48%). Identificados fatores de risco cardiovascular classificados como não modificáveis: sexo (83,33%), idade (77,78%), histórico familiar de doenças cardiovasculares (20,37%), raça/etnia (14,81%). E modificáveis: sobrepeso e obesidade (77,78%), dislipidemia (68,62%), pressão arterial elevada (55,56%), glicemia elevada (40,74%), circunferência abdominal elevada (33,33%), tabagismo (66,67%), sedentarismo (48,15%), alimentação inadequada (24,07%), ingesta excessiva de álcool (18,52%) e depressão (5,56%). Conclusão: Identificou-se o estado da arte sobre o risco cardiovascular em pessoas idosas e os seus principais fatores de risco cardiovascular, fornecendo subsidio teórico para compreensão e posterior elaboração de cuidados a saúde cardiovascular de pessoas idosas.