Os estressores traumáticos que impactam o comportamento suicida em bombeiros militares são analisados, considerando a constante exposição desses profissionais a situações de risco, como incêndios e resgates em desastres. A exposição prolongada a esses cenários pode resultar em transtornos mentais, como o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT), ansiedade, depressão e Síndrome de Burnout, comprometendo tanto a saúde mental quanto a qualidade de vida desses trabalhadores. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão crítica da literatura sobre os estressores traumáticos nos bombeiros militares e seu impacto no comportamento suicida, com base nas conexões entre a Psicodinâmica do Trabalho e a Teoria Interpessoal do Suicídio. A metodologia utilizada foi uma revisão crítica da literatura com diversos materiais, realizada entre os meses de junho e dezembro de 2024, em idiomas português e inglês, para identificar e sintetizar os principais achados sobre a temática proposta. A Psicodinâmica do Trabalho e a Teoria Interpessoal do Suicídio foram empregadas como referenciais teóricos para entender a relação entre os fatores de risco ocupacionais e os comportamentos suicidas. A Psicodinâmica do Trabalho ajuda a analisar como as exigências do trabalho afetam o psicológico dos bombeiros, enquanto a Teoria Interpessoal do Suicídio destaca fatores emocionais, como o isolamento social e a perda de pertencimento. Os resultados indicam que a interação entre o estresse ocupacional e fatores interpessoais pode aumentar significativamente o risco de transtornos mentais, contribuindo para o comportamento suicida. É crucial repensar políticas de apoio psicológico e promover um ambiente de trabalho mais colaborativo, com ações preventivas eficazes, para mitigar os riscos de transtornos mentais e comportamentos suicidas. Investir nessas iniciativas é fundamental para melhorar a saúde mental, segurança e qualidade de vida dos bombeiros militares, garantindo melhor desempenho em suas funções.