A neurodiversidade refere-se a indivíduos cujos cérebros funcionam de forma diferente da norma neurotípica, abrangendo condições como autismo, TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade), dislexia, entre outras. A prevalência dos transtornos neurodivergentes na infância é significativa e crescente, portanto, é de extrema importância abordar esses transtornos, pois, reflete no impacto substancial que possuem no desenvolvimento cognitivo, social e acadêmico dos indivíduos. Além disso, esse impacto não afeta apenas a trajetória educacional dessas pessoas, mas também seu bem-estar emocional a longo prazo. Desse modo, o presente estudo procurou analisar como a ausência de inclusão impacta na saúde mental de pessoas neurodivergentes. Ressaltou-se, que ao logo da história pessoas com transtornos do neurodesenvolvimento sofreram com preconceitos e estigmas, o que ainda hoje causa uma exclusão social dessa população nos mais variados ambientes. Essa exclusão traz questionamentos para as pessoas neurodivergentes sobre sua maneira de funcionar e de ser no mundo, no que pode acarretar outros transtornos como o de Ansiedade e o Depressivo, além de questões emocionais como a baixa autoestima. Portanto, é fundamental que recebam suporte adequado, incluindo terapias, ajustes no ambiente e compreensão da sociedade, pois só assim essa população se sentirá respeitada e incluída de forma efetiva no corpo social, tendo assim, uma melhor qualidade de vida.