Introdução: A disseminação da COVID-19 aconteceu de forma incontrolável, causando temor e comoção mundial. Evidências apontam que os maiores riscos de morte ocorrem na população idosa e as pessoas com algum tipo de comorbidade, e uma das medidas adotadas para mitigar o agravamento da pandemia foi adotado o isolamento social, que afetou a saúde física e mental da população idoso. Objetivo: Investigar a autoavaliação geral de saúde e fatores associados em idosos durante a primeira onda da COVID-19. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal com 237 idosos de diferentes regiões do país, realizado em junho a agosto de 2020. Aplicou-se um questionário online para a coleta dos dados. Análises bivariadas foram aplicadas para o desfecho autoavaliação geral de saúde “ruim”, utilizando o SPSS Statistics versão 23.0. Resultados: Do total, 24,5% (n=58) classificaram sua saúde geral como ruim. Na análise multivariada, a autoavaliação geral de saúde ruim permaneceu associada com o não dormir bem (OR=2,36; p& #60; 0,012), queixa de dor cervical (OR=4,33; p& #60; 0,000) e o não consumo de bebida alcóolica (OR=0,49; p=0,020). Conclusão: Menos de um terço dos idosos avaliaram sua saúde como ruim durante o isolamento social, porém qualidade do sono ruim e queixa de dor foram condições de saúde que interferiram negativamente nesta avaliação. Diante disso, alerta-se para medidas de promoção de saúde que otimizem a saúde da população estudada.