Introdução: os avanços tecnocientíficos elevaram as expectativas de vida da população, concomitantemente, as doenças crônicas também elevaram-se. Logo, na atualidade, os desfechos patológicos que requerem cuidados paliativos são mais comuns, fato que torna a discussão da temática relevante. Referencial teórico: O termo “cuidados paliativos” (CP) refere-se à assistência ofertada visando promover conforto a pacientes e familiares vulneráveis devido a patologias sem alternativas de cura. Assim, tais cuidados são positivos para as esferas física, psicológica e espiritual. Ademais, o diálogo é o elo mais importante entre enfermeiros, familiares e pacientes. Logo, toda comunicação deve ser firme, respaldada de clareza, segurança e sensibilidade, pois habitualmente é necessário que o profissional seja transmissor de informações dolorosas. Metodologia: tratou-se de uma revisão integrativa da literatura, em que se realizou a análise sistematizada da literatura, com o intuito de sintetizar os resultados encontrados sobre cuidados paliativos. Neste contexto, é cabível ao enfermeiro utilizar sua habilidade e conhecimentos para amparar os pacientes no final da vida. Este profissional responsabiliza-se por estabelecer propostas terapêuticas guiadas pelas taxonomias de enfermagem, manusear curativos, ventilação mecânica, drogas, cateteres e outros a fim de permitir que o paciente tenha uma morte confortável. Conclusão: Conclui-se que os cuidados paliativos requerem empatia e imparcialidade na assistência, para motivação da espiritualidade baseada nas crenças dos pacientes e do contexto familiar como medida de conforto no processo da morte e do morrer.