O novo coronavírus foi declarado como pandemia pela Organização Mundial de Saúde (OMS), em janeiro de 2020. Os achados laboratoriais até então descritos, mudam conforme as características clínicas do indivíduo infectado, causando incertezas quanto a conduta médica do corpo clínico, então em face de tal situação indaga-se: qual a importância das alterações laboratoriais indicadoras de prognósticos na Covid-19 para o diagnóstico clínico?Esse estudo trata-se de uma pesquisa de revisão sistemática realizada na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde e no PubMed com os descritores: “Covid-19 and Clinical analysis”; “Covid-19 and Hematology”; “Covid-19 and Biochemistry”; “Covid-19 and Acute Kidney Injury”. Os artigos selecionados foram dos anos 2020 e 2021, em pacientes adultos e a pesquisa foi realizada durante outubro e novembro de 2021. O objetivo geral desse estudo foi analisar as alterações laboratoriais na Covid-19 indicadoras de prognóstico. Os resultados evidenciaram, com a evolução do quadro clínico, neutrofilia, linfopenia, plaquetopenia, RDW elevado e hemoglobina baixa, poiquilocitose com presença de esquistócitos na hematologia; ao passo que na bioquímica encontraram-se alterados ALT, AST, ALP, GGT, PCR, Dímero-D aumentados, Albumina e Fibrinogênio baixos; e na uranálise perceberam-se creatinina sérica elevada, baixa taxa de filtração glomerular, hematúria, proteinúria, leucocitúria, cilíndros granulares, cilíndros hialinos e cilíndros cerosos culminando em Insuficiência Renal Aguda (IRA). Diante dessas informações é importante a vistoria médica acompanhar de perto os pacientes recém diagnosticados e submetê-los a uma análise diferencial abrangente para o melhor e mais completo diagnóstico, assim como para as melhores e mais complexas opções de tratamento.