Objetivos: identificar os fatores dificultadores para manutenção do aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade. Método: trata-se de um estudo descritivo, exploratório, retrospectivo, documental, embasado em uma revisão integrativa da literatura. A amostra foi composta por 10 artigos, nacional e internacional, publicados durante o período de 2015 a 2020 nas bases de dados online da Biblioteca virtual de Saúde, sendo estas: Scientific Electronic Library Online, Literatura Latino-Americana do Caribe em Ciências da Saúde, Base de Dados em Enfermagem. Utilizou-se um formulário semiestruturado como instrumento de coleta de dados. A análise dos periódicos possibilitou a identificação de cinco eixos temáticos: “Fissuras na mama”, “Pega incorreta”, “Falta de informações prévias”, “Retorno das mães ao trabalho” e “Confusão de bicos”. Resultados: dentre os artigos que compuseram o estudo, todos foram publicados em revistas na área de Enfermagem. Quanto ao delineamento metodológico, prevaleceram os estudos qualitativos (40%), seguido dos estudos transversais (30%). Observou-se nos resultados da amostra que as dificuldades mais apontadas foram a insuficiência do leite, bem como a introdução suplementar. A desinformação das mães quanto à técnica de amamentação, os benefícios e contraindicações também se mostraram presentes em 40% da amostra. Ainda, as dificuldades mais apresentadas pelas mães para o exercício da prática de amamentação foi: os ambientes; as crenças; o leite materno dito como fraco; o trabalho ou a ocupação da mulher; a falta de tempo; o endurecimento mamário; a pega incorreta; e a agitação do bebê. Considerações finais: os fatores identificados estão correlacionados entre si e são sensíveis à intervenção dos profissionais de saúde, em especial a enfermagem, que se encontra próxima em todas as fases do período gravídico-puerperal. A falta do incentivo a esta prática oferece riscos no crescimento de desenvolvimento do bebê, bem como retarda o período de recuperação pós-parto para a mãe.