Este artigo buscou identificar de que forma a terapia cognitivo-comportamental (TCC) auxilia no tratamento e prognóstico do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Verificou-se que o TEA atinge cerca de 1% da população mundial. A clínica caracteriza-se, predominantemente, por déficits em três áreas: no comportamento, nas relações sociais e na comunicação. O diagnóstico é pautado em achados clínicos: anamnese e observação de comportamentos. Não há exame complementar que ratifique o diagnóstico. Para o tratamento, além de intervenções medicamentosas, a TCC é considerada padrão ouro. É estabelecido um plano individualizado, onde os principais instrumentos são sistemas de reforço, condicionamento e levantamento criterioso dos aspectos que estejam relacionados aos comportamentos desejáveis ou não do paciente. Estima-se que, em 2017, uma a cada 160 crianças em todo o mundo, possuam o TEA. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), esse dado é um valor médio, sendo que a prevalência varia totalmente entre diferentes estudos. Embora alguns estudos mostrem números significativamente maiores. Trata-se de um transtorno comportamental complexo, do desenvolvimento neurológico, e deve estar presente desde o nascimento ou começo da infância, mas pode não ser detectado antes, devido às demandas sociais mínimas na mais tenra infância, e do intenso apoio dos pais ou cuidadores nos primeiros anos de vida.