A pandemia do coronavírus 2019, vírus da COVID-19 foi reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) no dia 11 de março de 2020. No Brasil, desde o primeiro caso confirmado em 26 de fevereiro, foram registrados outros 374.898, e 23.485 óbitos atestados até 1o de junho. A necessidade de isolamento social para conter a disseminação do coronavírus interrompeu diversas atividades cotidianas e afetou, inclusive, a saúde das pessoas de uma maneira abrangente. Os atendimentos foram diretamente impactados dentro e fora do serviço púbico. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os serviços de saúde bucal foram um dos mais afetados na pandemia, com 77% dos países relatando interrupção parcial ou total. A falta de acompanhamento somada a outras interferências causadas pela alteração na rotina, como mudança de hábitos alimentares e transtornos mentais, trouxe consequências. Cáries e bruxismo são algumas das sequelas da pandemia. Além disso, a prática odontológica também vem sofrendo os impactos. Profissionais do mundo inteiro tiveram que adequar seu ambiente e/ou modo de trabalho, com o objetivo de diminuir a disseminação do vírus. Outra mudança significativa foi em relação à prioridade dos atendimentos, já que em muitos locais, principalmente na rede pública, os procedimentos eletivos tiveram que ser adiados.