Objetivo: discutir o papel e à inclusão de serviços de urgências e emergência psiquiátrica em redes de saúde pública. Metodologia: revisão de literatura, em que foi realizada uma busca de artigos publicados em revistas e periódicos sobre serviços de emergências psiquiátricas (ASTETE DA SILVA, 2006; DEL-BEM; RUFINO; MARQUES; MENEZES, 2010; QUEVEDO; SCHMITT; KAPCZINSKI, 2008). Resultados e Discussão: Essa inclusão diz respeito a uma proposta articulada com o movimento da reforma psiquiátrica, a qual se caracteriza por duas trajetórias simultâneas, a saber: (1) a construção de uma rede de atenção à saúde mental substitutiva ao modelo centrado na internação hospitalar, uma vez que as funções dos serviços de emergências psiquiátricas são vastas e excedem o simples direcionamento para internação integral, sendo necessários à estabilização clínica e o suporte psicossocial para um tratamento eficaz, podendo ser alcançados em serviços de emergências psiquiátricas bem estruturadas e (2) a fiscalização e redução progressiva e programada dos leitos psiquiátricos existentes. Considerações finais: percebe-se que os serviços de emergências psiquiátricas precisam ser valorizados e ampliados, haja vista se tratar do primeiro contato do cliente acometido com transtornos mentais com a equipe de saúde. Indica-se que o investimento em emergências psiquiátricas seja tratada como uma das prioridades das políticas pública de saúde a fim de proporcionar o aprimoramento da atenção na saúde mental.