O envelhecimento da população traz desafios para a saúde pública, incluindo o uso crescente de substâncias psicoativas, como as " Drogas Z" , entre os idosos. Essas drogas, que incluem benzodiazepínicos e Z-drugs, são prescritas para distúrbios do sono e ansiedade, mas seu uso inadequado pode resultar em dependência, quedas e comprometimento cognitivo em idosos. Este artigo busca analisar os impactos das Drogas Z na saúde dos idosos, explorando aspectos farmacológicos, sociais e médicos. Revisões sistemáticas destacam associações entre o uso de medicamentos Z e riscos de fraturas, quedas e lesões, especialmente em idosos com demência. Embora alguns estudos não demonstrem efeitos diretos no desempenho cognitivo, há preocupações com doenças cardiovasculares e mortalidade em mulheres idosas com distúrbios do sono. Recomenda-se uma abordagem cautelosa na prescrição de medicamentos Z para idosos, com revisão regular das prescrições e consideração de alternativas não farmacológicas, como a Terapia Cognitivo-Comportamental para Insônia (TCC-I) e outras intervenções comportamentais. Em síntese, o artigo enfatiza a importância de políticas públicas e práticas clínicas que promovam a saúde e o bem-estar dos idosos, destacando a necessidade de uma abordagem multidisciplinar e preventiva na gestão do uso de drogas Z entre essa população vulnerável.