Atualmente, já é possível observar as primeiras manifestações clínicas da doença de Alzheimer (DA) na juventude. A doença se caracteriza como o tipo mais comum de demência, ainda sem conhecimentos científicos totalmente elucidados acerca do seu mecanismo e de possíveis prevenções e tratamentos. Sabe-se que a maior parte dos casos de DA é expressa por fatores não controláveis, geneticamente associados. Porém, muitos estudos apontam que fatores de risco modificáveis também podem ter correlação direta no seu desenvolvimento ao longo da vida. Desse modo, o objetivo do presente estudo objetivou discutir e correlacionar, através de uma revisão bibliográfica narrativa, o desenvolvimento da DA através de fatores de risco modificáveis. Trata-se de um estudo qualitativo, retrospectivo, exploratório, baseado na pesquisa em artigos científicos. A busca foi realizada nas bases de dados online Portal de Periódicos CAPES, PubMed e Scholar Google no recorte temporal de 1999 a 2024, utilizando descritores específicos e critérios de seleção da amostra. Foram selecionados 31 estudos. Considerando uma estratégia de grande valor para preservar as células neuronais e a estrutura cerebral ao longo de todo o processo de envelhecimento humano, o aprimoramento do estilo de vida é um critério muito relevante. A inserção de hábitos saudáveis pode cessar a evolução do quadro neuropatológico em indivíduos predispostos. O controle da ansiedade, dos níveis glicêmicos, da pressão cardiovascular e da reserva lipídica corporal, principalmente através da prática de atividade física, são atitudes que podem prevenir a demência e, mais especificamente, o desenvolvimento da DA. Espera-se para o futuro, o aprimoramento de estratégias de prevenção e tratamento para a DA, em prol de uma evolução positiva nos índices de saúde pública como um todo, visando a realidade de uma população mundial cada vez mais envelhecida.