A violência obstétrica é uma prática cometida contra a mulher grávida e sua família em serviços de saúde durante a assistência ao pré-natal, parto, pós-parto, cesárea e abortamento. Pode ser verbal, física, psicológica ou mesmo sexual e se expressa de diversas maneiras explícitas ou velada. Nesse sentido, objetivou-se identificar na literatura científica nacional, a assistência de enfermagem na prevenção da violência obstétrica. Trata-se de um estudo de revisão integrativa de literatura, tipo descritiva, com abordagem qualitativa, envolvendo estudos que abordavam a assistência de enfermagem na prevenção da violência obstétrica. A amostra final do estudo correspondeu a 03 artigos. As práticas de assistência de enfermagem na prevenção da violência obstétrica destacam-se: esclarecer com uma linguagem acessível, procedimentos e ações que ajudam durante a parturição e como ela pode colaborar para evitar a utilização de técnicas invasivas não indicadas, sempre avaliando o risco-benefício; evitar procedimentos invasivos, que causem dor e que sejam arriscados, exceto em situações estritamente indicadas; dentre outras. Conclui-se através dos estudos que a enfermagem vem desenvolvendo ações para o enfrentamento da violência obstétrica no sentido de transformar o momento de parto tanto para parturiente e recém-nascido num espaço saudável de conforto e qualidade.