A tuberculose é um problema social resultante de vários elementos intervenientes como renda familiar baixa, educação precária, habitação ruim/inexistente, famílias numerosas, adensamentos comunitários, desnutrição alimentar, alcoolismo, doenças infecciosas associadas. O estudo tem como objetivo analisar o perfil epidemiológico da tuberculose no estado de Sergipe entre os anos de 2015 a 2020. Trata-se de um estudo descritivo transversal, do tipo quantitativo, através de dados secundários disponibilizados na base de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação. Adotou-se como critério de amostra de estudo os pacientes notificados de Tuberculo se do estado de Sergipe no espaço de 2015 a 2020. Através da análise realizada por meio dos casos em Sergipe, quanto a distribuição de casos por ano, evidenciou que no ano de 2019 houve registro expressivo de Tuberculose com a precisão das notificações no total de 1.023 casos. A maior incidência no sexo masculino tem ligação com a maior exposição a germes, associado a fatores ou situações de risco, como o uso de álcool e fumo. Outro fator importante está associado pelo fato dos homens possuírem menos acesso aos serviços de saúde retardando o diagnóstico precoce da tuberculose nesses pacientes. O maior acometimento nessa faixa etária se dá por ser a idade de maior produtividade, acarretando mais exposições e uma maior circulação em locais com um elevado número de pessoas da mesma faixa etária. Assim, os resultados obtidos propiciaram compreender o quantitativo e as características dos casos notificados de tuberculose entre 2015 a 2020 no estado de Sergipe, elencando os principais fatores que leva o desenvolvimento da doença.