A atividade profissional feminina é marcada por uma grande mudança durante o período da maternidade. A mulher necessita manter as suas atividades domiciliares assim como atuar no mercado de trabalho, apresentando uma sobrecarga de trabalho intensa e extenue, o que pode acarretar em presenteísmo, que consiste em estar presente no trabalho e não produzir integralmente dentro de suas capacidades. Diante disto este trabalho apresenta como questão norteadora: como tem se processado o retorno das mulheres trabalhadores aos locais de trabalho após ou mesmo durante o usufruto do direito à licença maternidade? E objetiva compreender o conhecimento produzido na literatura acerca do presenteísmo no trabalho das mulheres que retornam da licença maternidade. Metodologicamente trata-se de um estudo bibliográfico, descritivo, de Revisão Integrativa de Literatura. A busca de dados abrangeu a bases de dados: PubMed, Medline, Lilacs, BDEnf e Scielo, com artigos publicados entre 2010 e 2020. A seleção dos trabalhos e análise dos dados ocorreu por meio das leituras de reconhecimento, exploratória e reflexiva. Nos resultados foram obtidos 9 artigos para análise, sendo 5 em português e 4 em inglês, dos quais 5 foram realizados no Brasil, e um em cada país: Holanda, Reino Unido, Estados Unidos e Sri Lanka. Para melhor compreensão elencaram-se as categorias: 1) Condições das mulheres, local do estudo e características da licença maternidade e 2) O Presenteísmo e o retorno da Licença Maternidade. Conclui-se com este estudo que o retorno das mulheres trabalhadores aos locais de trabalho após ou mesmo durante o usufruto do direito à licença maternidade é dotado dos benefícios psicossociais do trabalho, mas também das dificuldades físicas e emocionais que a maternidade abarca. E a associação entre essas jornadas intensificam os sintomas e provocam queda na produtividade desta mulher.