Introdução: O parto é um fenômeno fisiológico e natural, sendo que nas últimas décadas, as práticas obstétricas transcorrem mudanças importantes. Objetivo: Identificar na literatura evidências científicas sobre as boas práticas de atenção ao parto e nascimento. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa realizada em cinco bases de dados: LILACS (Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde), IBECS (Índice Bibliográfico Espanhol de Ciências da Saúde), Medline (Medical Literature Analysis and Retrievel System Online) e BDENF (Banco de Dados em Enfermagem), via BVS (Biblioteca Virtual em Saúde) e PubMed (National Library of Medicine National Institutes of Health). A questão norteadora se fundamentou na estratégia PICo e foram usados os descritores DeCS (Descritores em ciências da saúde) e MesH (Medical Subject Headings) para busca nas bases de dados sendo selecionados 23 estudos para a amostra da revisão integrativa. Resultados: Na análise final, foram apresentadas as boas práticas, tendo em vista o pré-natal, o planejamento do parto, a presença do acompanhante, escuta ativa de expressões verbais e não verbais como alternativa de ajuda psicológica, participação de parteiras qualificadas ou tradicionais e adesão por práticas não farmacológicas, as quais exigem respeito e autonomia da mulher. Verificou-se ainda que as boas práticas de atenção são consideradas estratégias empáticas e seguras na gestação e no parto. Conclusão: Assim, acredita-se que a assistência multiprofissional no parto e nascimento deve ser respaldada nas melhores evidências científicas e amparada nas boas práticas para que o profissional assegure o cuidado prestado e eficácia na avaliação, com o propósito de oferecer um olhar holístico.