Introdução: O leite materno é considerado o alimento mais completo para a criança em seus primeiros meses de vida. Entretanto, por diversos motivos, a amamentação não é praticada ou é descontinuada por mães que optam pelo desmame precoce. Objetivo: Analisar na literatura os fatores relacionados a não adesão ao aleitamento materno exclusivo. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados MEDLINE (Medical Literaure Analysis and Retrieval Sistem on-line), LILACS (Literatura Latino-Americana e do caribe em Ciência da Saúde), BDENF (Base de Dados de Enfermagem) e PUBMED (National Library of Medicine National Institutes of Health) a partir da estratégia PICo, usando os Descritores em Ciências da Saúde (DeCS) e Medical Subject Headings (MeSH) combinados entre si pelos operadores booleanos “AND” e “OR”. Os critérios de inclusão foram estudos primários publicados nos últimos 10 anos. A amostra final obtida foi de 23 artigos. Resultados: Os estudos analisados atribuem a não adesão ao aleitamento materno a fatores relacionados às condições socioeconômicas, culturais, idade, escolaridade materna, renda familiar, crenças, introdução precoce de bicos artificiais, bem como evidencia-se a importância do apoio e incentivo dos profissionais de saúde, sendo estes os principais fatores atribuídos como determinantes na adesão e na manutenção do aleitamento materno. Conclusão: Assim, acredita-se que a decisão de amamentar é da mãe, porém os profissionais de saúde devem estar preparados para contribuir favoravelmente na promoção e manutenção do aleitamento materno promovendo resultados que possam contribuir com a prevenção de agravos e a promoção de saúde do binômio mãe e filho.