A telemedicina, no sentido geral, viabiliza a oferta de serviços relacionados à saúde através do uso de tecnologias de informação e comunicação, tendo grande relevância em casos nos quais a distância é um fator crítico, como na atual situação pandêmica. Nessa conjuntura, a telemedicina vem conquistando grande espaço no cenário contemporâneo do Brasil, apesar de já ser utilizada em países desenvolvidos, por meio de dispositivos de medição biométrica, como medidores de glicose, frequência cardíaca e pressão arterial. A telemedicina ou telessaúde, mais do que um recurso tecnológico para proporcionar a realização de atividades a distância, adquire efetividade quando está associada a planos estratégicos que incluam um processo de logística de distribuição de serviços de saúde. Sua vinculação com estratégias é devido à necessidade de a telemedicina estar inserida dentro de um plano global de ação, considerando-se fatores como tempo (momento) e espaço (local geográfico). Isso significa que a telemedicina deve estar contextualizada em relação ao momento temporal e às características da localidade onde será implantada, para que seja possível definir os tipos de atividade a serem realizadas. Inserir a telemedicina numa estratégia significa colocá-la numa posição exclusiva e valiosa.