Os profissionais do sexo são indivíduos que possuem a associação entre vida e trabalho e assim demandam atenção na saúde do trabalhador. Paradoxalmente observa-se que a assistência à saúde para esses profissionais é direcionada apenas para controle de infecções sexualmente transmissíveis, evidenciando diversas nuances. Com isso esta pesquisa se justifica pois permitirá ampliar saberes e desenvolver ações que incluam esses/as trabalhadores/as no âmbito da saúde coletiva de maneira integral e com equidade. Objetivamos conhecer sobre os fatores que limitam o acesso de profissionais do sexo aos serviços de saúde, e levantar as possibilidades de ampliação da assistência e produção do cuidado na garantia da oferta das ações de saúde. Metodologicamente trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, com busca nas bases de dados do Portal de Periódicos da Capes e Google acadêmico, com publicações entre 2017 e 2022. Sendo os dados construídos por meio de análise temática de conteúdo. Concluímos que entre as principais nuances para a abstenção na assistência à saúde está a falta de preparo dos profissionais, e o medo e insegurança dos/das profissionais do sexo em procurar os serviços de saúde e sofrerem diferentes tipos de discriminação. Entre as possibilidades para de ampliação da assistência apontamos readequar os horários de atendimento, fomentar o desenvolvimento de competências e habilidades da equipe de saúde para o alcance de cuidados integrais, contínuos, que respeitem a liberdade de escolha e sem qualquer tipo de descriminação.