O crescimento das Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) no Brasil está relacionado às diversas transformações que o país enfrentou nas últimas décadas, que evidenciaram modificações no processo saúde-doença, nas taxas de mortalidade e fecundidade, bem como no padrão alimentar da população. Essas transformações repercutiram no modo de vida da população, destacando-se o aumento no consumo de alimentos ultraprocessados, com alta densidade energética, ricos em gorduras e açúcares e pobres em nutrientes. O consumo de bebidas açucaradas está entre os principais marcadores do padrão alimentar não saudável, e essas bebidas constituem um dos principais fatores de risco para as DCNT. No Brasil, a relevância das DCNT são responsáveis por mais da metade do total de mortes. Em 2019, 54,7% dos óbitos registrados no país foram causados por DCNT. Foi realizado um estudo através de revisão sistematizada de artigos publicados sobre DCNT e Bebidas Açucaradas em bases de dados eletrônicas, com abordagem qualitativa. A pesquisa na literatura foi por meio de dados online: Medical Literature Analysis and Retrieval Systen Online (MEDLINE) e Biblioteca Eletrônica Científica Online (SciELO). Conclusão: O alto consumo de bebidas açucaradas revela impacto significativo na carga de DCNT. Considerando que as condições crônicas de saúde demandam cuidado contínuo e frequente intervenção de profissionais de saúde, além de mudanças no estilo de vida e no padrão alimentar.