Em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) o estresse, reação biológica que os indivíduos podem apresentar na iminência de uma situação considerada perigosa ou ameaçadora a vida, é um dos principais problemas que atingem o profissional da Enfermagem. Assim, se objetivou analisar os principais estímulos estressores relacionados a assistência de Enfermagem à pacientes críticos com COVID-19. Para isso foi realizada uma revisão integrativa da literatura, de cunho descritivo e perspectiva qualitativa nas bases de dados LILACS, SCIELO, BDENF, MEDLINE. No desenvolvimento da pergunta norteadora, foi disposto o método da Estratégia PICO. Para delimitar os achados, foram utilizados trabalhos em idioma português, espanhol e inglês, publicados entre 2020 a 2021, arquivos originais completos disponíveis para acesso na íntegra on-line. Foram excluídas da amostra artigos de revisão, monografias, editoriais, cartas ao editor e os que não se encaixarem nos critérios de inclusão. 14 artigos compuseram a amostra final. As pesquisas apontaram como estímulos estressores falta de capacitação profissional, medo de infectar parentes, falta de EPIs, sobrecarga de trabalho, idade, tipo de vínculo, troca de setor, invisibilidade da prática, falta de comunicação, valorização do saber médico, ausência de prática de atividade física, gravidade dos pacientes, falta de protocolo terapêutico para a doença, entre outros. Os resultados apontaram que os estímulos estressores precedentes à atuação em UTI foram potencializados e somados a novos desafios durante a pandemia por COVID-19.