Introdução: A Covid-19, responsável pela atual pandemia, não possui ainda tratamentos e medidas profiláticas totalmente eficazes. Por isso, é mister entender a fisiopatologia e estrutura do SARS-CoV-2, assim como seu modo de transmissão, para compreender as atuais pesquisas que visam o combate a pandemia. O estudo teve como objetivo associar a fisiopatologia com os fármacos contra o COVID-19. Metodologia: O presente estudo é uma revisão do tipo integrativa, que utilizou as bases de dados PubMed, UpToDate e Biblioteca Virtual em Saúde com recorte temporal de dezembro de 2019 a julho de 2020 com os descritores utilizados de modo associado e isolado “Coronavírus”, “Infecção por coronavírus”, “Glicoproteína da espícula de coronavírus”, “Vírus da SARS”, “COVID-19”. Para a elaboração da mesma, utilizou-se 21 artigos. Resultados e Discussão: Segundo a literatura, diversas pesquisas voltadas para a fisiopatologia do novo coronavírus, identificaram como funciona o ciclo de vida do vírus e que há similaridade com os antígenos do hCoV e de outros vírus conhecidos. Assim, foi identificado possíveis tratamentos para o SARS-CoV-2, como o favipiravir. Há também outras terapias que atuam na proteína SPIKE e outras proteínas estruturais, a exemplo do mesilato de camostat. Conclusão: A atual situação epidemiológica da Covid-19 é preocupante, apesar de haver pesquisas em curso na busca de um tratamento efetivo para o SARS-CoV-2. No entanto, com os atuais conhecimentos sobre esse vírus, tornam-se possíveis aplicar algumas medicações orais a fim de minimizar os impactos dessa doença na sociedade.