A transmissão do novo coronavírus, SARS-COV-2, teve início em Wuhan, na China em dezembro de 2019 e, poucos meses depois, passou a ter uma proporção mundial. Esse vírus, apesar de, inicialmente, ser uma zoonose, não existe comprovações cientificas que indiquem a transmissão direita, para humanos, por animais domésticos. Entretanto, em decorrência da propagação da pandemia COVID em todo o Brasil, diversas famílias, independente da classe social e econômica, estão abandonando os animais de estimação nas ruas. Nesse contexto, o presente trabalho de pesquisa teve por objetivo analisar a importância da domesticação para o desenvolvimento humano e animal, refletindo as consequências da pandemia do SARS-CoV-2 na relação homem-animal. Foi realizada uma revisão de literatura utilizando as bases de dados Pubvet, BVS e Google Acadêmico, utilizando como descritores os termos “relação homem- animal”, “abandono de animais” e “COVID-19”. No intuito de complementar a pesquisas adotou-se, também, a busca de informações na literatura cinzenta, tais como o Jornal Diário do Nordeste, G1 e Jornal ANDA. Os dados reportaram que, durante a pandemia do Covid-19, em 2020, a prática do abandono de animais, sofreu um aumento exponencial. De acordo com a bibliografia analisada, o convívio homem e animal é de extrema ajuda durante o período de isolamento social, pois essa relação traz benefícios para as duas espécies, inclusive ajudando o tutor a sair de quadros de depressão e ansiedade (distúrbios frequentes durante o isolamento social). Essa situação, apesar de ser um problema social e público frequente ainda não é devidamente combatida pelos setores populacionais e governamentais, urgindo, assim, maior empenho na conscientização de que a atitude de abandonar animais além de ser considerado crime, contraria todos os princípios de ética e empatia.