Introdução: Durante muitos anos as práticas odontológicas no Brasil foram centradas no atendimento da demanda espontânea, com enfoque individual e abordagem técnica. A realização dessas práticas não se encontrava relacionada a um planejamento integrado das ações, estando voltada apenas para a lógica de mercado. Com o intuito de ampliar e qualificar a saúde bucal nos serviços públicos de saúde, no ano de 2004, foram estruturadas as diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal. Nesse processo educativo em saúde bucal, o cirurgião-dentista deve ser entendido como agente transformador de comportamentos essenciais para a aquisição e manutenção da saúde. Objetivo: analisar a importância do atendimento odontológico e as mudanças no campo de atuação desse profissional em relação aos atendimentos na Saúde Pública. Metodologia: tratou-se de uma revisão bibliográfica narrativa utilizando artigos selecionados datados dos últimos 10 anos (janeiro de 2008 a maio 2018), encontrados nas bases de dados Google acadêmico, Literatura da América Latina e Caribe – LILACS e Biblioteca Cochrane no sítio da Biblioteca Virtual em Saúde - BIREME, Scientifc Eletronic Library Online – SCIELO. Conclusão: Fica evidente que o modelo de formação em odontologia se constitui num dos maiores entraves à inserção da equipe de saúde bucal no Programa Saúde da Família e que o Serviço, ao receber esses profissionais herda por consequência a tarefa de capacitá-los para o exercício de novas funções, como já corrente, a tarefa de realizar um novo aprendizado desses profissionais para poder então contar com os mesmos na lógica do Sistema de Saúde que vigora no país.Assim, se faz necessário o incentivo a publicação de mais artigos científicos na área.