Introdução: Os transtornos alimentares (TA) são caracterizados por comportamento relacionado à alimentação com repercussões no consumo alterado de alimentos. TA têm expressivos índices de morbimortalidade e de várias complicações clínicas tais como: alterações metabólicas e endócrinas, cardiovasculares, pulmonares, renais, hematológicas, gastrointestinais e alterações da saúde mental. A prevalência de transtornos de comportamentos alimentares em estudantes universitários vem ganhando destaque, pois, este grupo sofre com a pressão e a cobrança da aparência e boa forma física, aspectos associados ao sucesso profissional. Objetivo: Compreender a problemática dos transtornos alimentares em universitários. Método: Trata-se de uma revisão bibliográfica da literatura, baseada em artigos nacionais sobre transtornos alimentares em universitários, de 2011 a 2021 utilizando como referência SciELO, LILACS e BIREME. Resultados e Discussão: Vinte artigos relacionados ao tema foram incluídos nesta revisão, indicando que os transtornos alimentares estão associados com a vida universitária, e com maior prevalência no sexo feminino. Os resultados dos estudos referem que o grupo de maior risco para desenvolver TA são os universitários e os quadros mais frequentes são relacionados à compulsão alimentar (CA) e ao transtorno da imagem corporal (IC). Além dos transtornos, os artigos referem desnutrição ou obesidade e práticas inadequadas de controle de peso, influenciados principalmente por fatores como sexo. Conclusão: Os universitários especificamente as mulheres apresentam maior risco de desenvolvimento de transtornos alimentares, especialmente associado à insatisfação corporal, pois mantem uma preocupação excessiva com o corpo e a sucesso profissional.