O entendimento acerca do funcionamento do sistema imune, sua depressão pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) e o mecanismo de funcionamento do coquetel farmacológico dos antirretrovirais é crucial para a compreensão da não transmissibilidade da doença para pacientes soronegativos, por ato sexual, com soropositivos (MARIANA et al, 2021;ELIELZA et al, 2018). O presente trabalho estudou como essa relação é estabelecida.
O nome do vírus se dá pela imunodeficiência que ele provoca na resposta imunológica do paciente quando é internalizado pelos linfócitos por meio da interação da molécula viral gp120 com o antígeno CD4 (GERALDELLI; CASTOLDI, 2015).
Os alvos farmacêuticos da Terapia antirretroviral (TARV) são 3 enzimas: transcriptase reversa, integrasse e protease. Elas fazem parte do processso de replicação viral à medida em que o vírus invade linfócitos T auxiliares, macrófagos e células dendríticas. (MARAFON et al, 2021)
Atualmente, de acordo com o Ministério da Saúde (2018) a estratégia mais recomendada para tratamento dos pacientes são dois inibidores da transcriptase reversa, lamivudina (3TC) mais tenofovir (TDF), associados ao inibidor de integrase (INI) – dolutegravir (DTG). Contudo. Há outras opções de antirretrovirais e elas devem ser consideradas no tratamento individualizado e integral do paciente.
Destarte, é válido salientar que a intransmissibilidade é totalmente dependente da adesão à terapia antirretroviral. Portanto, o apoio multiprofissional é crucial para a linearidade do tratamento desses pacientes. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2018).