Introdução: A Disfunção Temporomandibular (DTM) é caracterizada como um distúrbio multifatorial que atinge as estruturas musculoesqueléticas e neuromusculares do sistema estomatognático. Nesse sentido, há um consenso de que terapias conservadoras devem ser priorizadas na fase inicial do tratamento dessa desordem. Nos últimos anos, a terapia fotobiomoduladora com uso de laser de baixa intensidade adquiriu destaque no controle dos quadros de DTM, evidenciando resultados positivos. Objetivo: Avaliar o potencial de eficácia da terapia fotobiomoduladora, com emprego do laser de baixa intensidade, no controle e tratamento da disfunção temporomandibular. Referencial Teórico: Estudos sugerem que a terapia fotobiomoduladora, com uso de laser de baixa intensidade, promove a redução dos quadros álgicos e de edema característicos da DTM a partir de modificações celulares. As propriedades anti-inflamatórias e analgésicas são atribuídas ao bloqueio do fluxo axonal nervoso, síntese de determinados hormônios, diminuição de marcadores inflamatórios e estimulação das mitocôndrias da cadeia respiratória. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura de caráter qualitativo, natureza aplicada e objetivo exploratório. As buscas foram realizadas nas plataformas de dados eletrônicos: National Library of Medicine (Pubmed), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Electronic Library Online (Scielo). Considerando os critérios de elegibilidade, foram selecionados 12 artigos para a construção da pesquisa. Conclusão: Os pacientes diagnosticados com disfunção temporomandibular submetidos a terapia fotobiomoduladora apresentaram prognósticos favoráveis, com controle de dor crônica, edema e fadiga muscular. Foram observados diminuição da limitação de abertura de boca e ampliação da extensão dos movimentos mandibulares.