Introdução: a pandemia por COVID-19 afetou diretamente os serviços de saúde, dentre eles, os bancos de sangue. O objetivo do presente artigo é apresentar o impacto da pandemia COVID-19 nos serviços de hemoterapia e as adaptações que foram necessárias para manter a biossegurança neste cenário. Metodologia: realizou-se uma revisão narrativa da literatura científica de caráter descritivo, na qual utilizou-se as bases de dados Biblioteca Virtual em Saúde, que envolve LILACS e Medline, além da SciELO, PubMed e documentos do Ministério da Saúde, da Organização Pan-Americana da Saúde e da Organização Mundial da Saúde. A coleta de dados foi realizada entre os meses de abril a junho de 2022. Resultados: a pandemia COVID-19 impactou os estoques sanguíneos devido à diminuição de doações voluntárias. Além disso, fez-se necessário modulações na rotina de trabalho, reestruturação física dos ambientes e uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) pela equipe multiprofissional. Conclusão: a garantia de EPIs e o cumprimento de regras de biossegurança são requisitos fundamentais para o bom funcionamento dos serviços hemoterápicos na pandemia COVID-19, bem como a intensificação de campanhas que incentivem a doação sanguínea. Portanto, entende-se que o momento atual conduz à inovação de estratégias e adaptações da realidade para enfrentamento das dificuldades reveladas pelo contexto pandêmico.