INTRODUÇÃO: O atual cenário pandêmico submeteu a população a limitações e agentes estressores acarretando situações de instabilidade e, consequentemente uma necessidade de adequação ao isolamento. Callista Roy considera o ambiente como um conjunto de fatores em mudança constante que afetam o comportamento do indivíduo e coletividade, estimulando uma resposta adaptativa. A importância de perceber a aplicabilidade dessa teoria em meio a situação de isolamento foi o que motivou este estudo. OBJETIVO GERAL: Relacionar a Teoria da Adaptação de Callista Roy com o isolamento social em meio a pandemia do novo coronavírus. METODOLOGIA: Estudo teórico reflexivo realizado por meio de um levantamento de publicações feitas até maio de 2020, utilizando os Descritores em Ciências da Saúde (DECS): “adaptação”, “isolamento social”, “infecções por coronavírus”, com o operador booleano AND através do Google Acadêmico. Utilizaram-se estudos em língua portuguesa e inglesa, em consonância com a temática abordada pela pesquisa. RESULTADOS: Existem níveis de adaptação distintos determinados por processos de controle, ou ainda mecanismos de enfrentamento reguladores (fisiológico) e cognatos (sentimentos), que refletirão diretamente na saúde do sujeito. O isolamento social tem provocado necessidades de adaptação quanto a mudanças no ambiente de trabalho, metodologias de ensino, opções de lazer, hábitos saudáveis, etc. Em virtude disso, adequar-se aos novos hábitos torna-se necessário para manter a qualidade de vida. CONCLUSÃO: Neste sentido, o papel do enfermeiro será fundamental ao embasar-se na Teoria de Adaptação, desenvolvendo assim intervenções que auxiliem na adequação á condição que lhes foi imposta, promovendo autonomia e, instigando a resolução dos problemas.