INTRODUÇÂO: A Equipe de Saúde de Família (ESF) é componente fundamental para o fortalecimento e organização das atenções no âmbito da atenção básica, composta por uma equipe multiprofissional inserida na comunidade. Dentre as atividades realizadas pela ESF, a Visita Domiciliar mostra-se como ferramenta que viabiliza a continuidade do cuidado. Em meio as atividades desenvolvidas durante a visita domiciliar feitas as famílias adstritas na equipe da ESF, estão aplicação da Escala de Risco Familiar de Coelho e Savassi, que funciona como uma ferramenta para permitir a estratificação de riscos e a priorização de visitas domiciliares as residências com maior vulnerabilidade. OBJETIVO: identificar e classificar o grau de risco familiar na área 038 da AME Rosa Maria Ribeiro. METODOLOGIA: Estudo descritivo realizado em Petrolina na AME Rosa Maria Ribeiro situada no bairro Gercino Coelho. A aplicação da escala de Coelho e Savassi se deu em setembro. RESULTADOS: Dentre os 591 núcleos familiares visitados da área 38 (59%) verificou-se que 395 (67%) são classificadas sem risco, 89 (15%) como baixo risco, 46 (8%) como médio risco e 61 (10%) como alto risco. Na microárea 05 obteve a maior média no escore de alto risco em 19 famílias (26,02%). As situações de risco mais prevalentes, a relação morador cômodo & #60; 1 apresentou o maior número, seguido de hipertensão arterial sistêmica e drogadição. CONCLUSÃO: Embora reconheça as vantagens que esta escala oferece para a organização, funcionamento e ações no que tange a visita domiciliar, percebemos que ela não é específica enquanto ao grau de risco, levando em consideração o fato da escala ser limitada, não dando assim, as informações completas para que haja uma melhor assistência a população, analisando e determinando a vulnerabilidade e prioridade das famílias.