Introdução. A Síndrome de Down ou trissomia do 21 é considerada a alteração cromossômica mais frequente. Alterações no desenvolvimento neuropsicomotor vão estar presentes, incluindo sensoriais e cognitivas. Algumas das características mais presentes incluem hipotonia muscular, hiperflexibilidade articular, língua protrusa, olhos com fendas palpebrais oblíquas, anomalia cardíaca, além de atrasos no desenvolvimento motor. A estimulação precoce permite que haja integração da criança com o ambiente, auxiliando no desenvolvimento, prevenindo e corrigindo padrões motores atípicos, permitindo posteriormente maior independência funcional. Materiais e métodos. Trata-se de uma revisão sistemática, realizada por meio de uma busca nas bases de dados Pubmed, Scielo e Lilacs. Foram utilizados os descritores: estimulação precoce, síndrome de down, fisioterapia. Foram selecionados apenas artigos disponibilizados na íntegra gratuitamente, nos idiomas português e inglês. Para a realização desse estudo foram incluídos 26 artigos, sendo 14 relevantes à revisão. Resultados. Os estudos revisados mostraram que a estimulação precoce com a fisioterapia contribuiu significativamente para a potencialização das aquisições motoras, bem como na correção de padrões anormais, melhora do tônus e equilíbrio, além de proporcionar maior independência e qualidade nas atividades diárias. Discussão. Normalmente, atrasos no desenvolvimento motor de crianças com Síndrome de Down são identificados, sendo eles associados a déficits na integração de fatores que levam a sua ocorrência. Conclusão. Dessa forma, a intervenção precoce proporciona condições para que a criança adquira posturas e reações necessárias para o alcance do desenvolvimento, com exercícios e técnicas que estimulam a aquisição de habilidades funcionais, prevenindo deformidades e limitando atrasos.