A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) acomete cerca de 1,2 bilhão de adultos no mundo, segundo a OMS. De acordo com Ministério da Saúde, um a cada quatro adultos no país possui a doença. Ela tem grande importância por afetar grande parte da população mundial, por ser fator de risco para várias doenças possivelmente fatais e por ter um tratamento crônico para controle da doença. Diante disso, o serviço público tem papel fundamental em dar suporte ao cidadão melhorando sua qualidade de vida ao promover a saúde. Para tal finalidade, criou-se em 1971 a primeira política de medicamentos chamada Central de Medicamentos (CEME), seguida da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) em 1975 que vigora até os dias atuais. Após a Constituição de 1988, o Sistema Único de Saúde (SUS), criado pela Lei 8080/1990, tornou-se o serviço público responsável por acolher o paciente no tratamento da HAS. O atendimento ao paciente inicia desde a atenção primária nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) até o atendimento em nível terciário como em hospitais. Além disso, o SUS fornece medicamentos gratuitamente nas UBSs e unidades farmacêuticas credenciadas ao programa Farmácia Popular. Dessa maneira, o paciente adere com maior facilidade ao tratamento da hipertensão e reduz os riscos de outras doenças fatais.