O presente momento em que o mundo sente-se desafiado por questões de ordem social, econômica, cultural e emocional ao considerar o processo saúde-doença, na busca do enfretamento da pandemia de COVID-19 e ao mesmo tempo ao ter que implementar medidas que possam gerar menores impactos, aos aspectos sociais e humanos, como parte fundamental do enfrentamento a pandemia, impõem-se discussões referente as representações sociais sobre saúde. Diante disso, buscou-se, analisar as redes e partilhas que se estabelecem nas relações entre os atores sociais, a fim de apreender discursos que possibilitem condições para a compreensão de saúde.
A análise teórica do trabalho, permite-nos refletir sobre as diferentes compreensões de saúde, entre os diversos grupos sociais, em que as perspectivas se encontram entre o bem estar físico, com a prática de atividades físicas e a ausência de doenças ou enfermidades, entretanto, existem aqueles que ultrapassam essa perspectiva e sinalizam questões alimentares, educacionais, ambientais, de higiene e lazer, vislumbrando um olhar mais integral da saúde. Diante dessas circunstâncias, faz-se necessário ressaltar as potencialidades durante a pandemia, para esse olhar mais integral da saúde.
Estas reflexões geram sinais que tendem a enfatizar que as representações sociais sobre saúde se inscrevem na superação de um entendimento restritivo para um entendimento mais integral da compreensão de saúde, em que representações sociais, que são, fundamentalmente, concebidas pelos contornos dos fenômenos sociais que têm de ser apreendidos a partir do contexto de sua elaboração, em meio aos sentidos e significados que lhes são atribuídos e pelas formas de comunicação por onde circulam, são elaboradas, veiculadas e estruturam e orientam os discursos e práticas sociais, e nesse momento em especial as de saúde.