: A palavra “trans” é usada na definição de um conjunto de indivíduos que se identificam, em vários níveis, com o gênero/sexo contrário do que nasceram. Travestis e transexuais são populações fadadas ao preconceito desde a sua aparição. No âmbito da saúde, a indefensabilidade de travestis e transexuais se exemplifica pelos índices preocupantes de violência e assassinatos ocorridos, pelas pioras referentes à saúde mental, como a tentativa de suicídio, e pela alta incidência do HIV. Fatores como a falta de preparo profissional, a rotina da prática diária de atendimento a essas pessoas que precisa ser modificada, assim como preconceitos velados que ainda precisam ser trabalhados por boa parte dos profissionais que se comunicam com esse segmento da sociedade Diante disso, este estudo tem como objetivo analisar as políticas inclusivas de gênero à saúde que são voltadas para a população trans, identificando avanços e desafios da assistência a esta população. Tratou-se de revisão de literatura realizada nas bases Scielo, Lilacs, PubMed e Google Acadêmico com descritores “equidade de gênero”, “politicas inclusivas de gênero”, “transexuais e saúde”, “saúde e população trans” e “identidade de gênero” entre os anos de 2016 e 2021. 11 artigos compuseram a amostra final analisada. Inúmeros avanços conquistados pela comunidade trans na área da saúde, os problemas existentes no atendimento à saúde, enfrentados pela população trans, ainda são pertinentes. Processo Transexualizador do SUS e a Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros (LGBT), Plano Nacional de Enfrentamento à Violência e Discriminação contra LGBT foram algumas das políticas encontradas. A estrutura do sistema de saúde violência, o preconceito e a discriminação são os obstáculos mais destacados com desafios encontrados por essa população